A
Praça Rui Barbosa, mais conhecida como Praça da Estação, foi a porta de entrada
de toda a matéria- prima utilizada na construção da nova capital de Minas
Gerais. Sendo assim, coincide-se com a fundação de BH (então denominada Cidade
de Minas) no final do século XIX. Era a Estação Central, o lugar de recepção e
despedida das pessoas que vinham conhecer a nova capital.
Na
torre do primitivo prédio da Estação de Mina, o primeiro relógio público da cidade,
foi instalado e em 1898 começou o seu funcionamento. Em 1904, a praça começou a
ser urbanizada, com a arborização e o ajardinamento em estilo inglês. Em 1914, o
espaço ganhou o nome de Praça Cristiano Otoni. Nove anos depois, passou a ser
chamado oficialmente de Praça Rui Barbosa, em homenagem ao grande jurista e
político baiano. Em
1922, foi inaugurado o novo prédio em estilo eclético com o objetivo de atender
à demanda da efervescente cidade, o desenho dos jardins da praça foi todo
modificado para um estilo francês.
Estação Central em 1908 |
Do outro lado da praça, ao centro de uma esplanada, há o monumento à Civilização
Mineira (Terra Mineira), obra do escultor italiano Giulio Starace, inaugurado em
1930, em granito, com placas, em bronze, alusivas a fatos importantes da
história de Minas, composto por uma estátua de uma figura masculina empunhando
uma bandeira, do mesmo metal.
Monumento à Civilização Mineira |
Fazem
parte do Conjunto Arquitetônico da Praça da Estação a Serraria Souza Pinto, o
Viaduto de Santa Tereza, o Centro Cultural da Universidade Federal de Minas
Gerais e o Museu de Artes e Ofícios, considerado o único museu da América
Latina implantado em um edifício neoclássico.
A
praça foi revitalizada no início de 2007 como parte das obras da Linha Verde.
Sendo reconstituídos os jardins, que haviam perdido parte do formato devido à
ampliação da Avenida dos Andradas, no anos 1960. A estatuária de mármore,
danificadas por vandalismo, foi substituída por réplicas feitas de resina de
mesmo material.
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